segunda-feira, 8 de março de 2010

O hospício maldito

Eu e minha amiga Mary tínhamos sido pegas pela diretora pichando o muro da escola. Como castigo teríamos que trabalhar de ajudantes no hospício Alencar durante uma semana. Segunda após a aula lá estávamos eu e Mary no hospício. Tivemos que preenche vários papéis, pois só podiam entrar no hospício pessoas de auto confiança. No hospício haviam os loucos de boa, que não tinham problemas muito graves, mas no terceiro andar era ficavam os louco com doença mental grave, os paciente perigos que todos queriam esquecer. Eu e minha amiga ficávamos curiosas para saber o que tinha no terceiro andar, quase ninguém ia lá, apenas o policial André ia lá dar os remédios para os pacientes. Quarta-feira ficamos sabendo que quinta-feira não teria aula então o Sr. Lázaro (dono do hospício) nos convidou a dormir no hospício, pois os pacientes gostavam muito de nós; então aceitamos. Era meia noite então Mary me acordou me chamando para irmos ver o que tinha no 3° andar. Eu com fome de aventura fui; chegando lá havia uma porta de ferro que para ser aberta precisou de nós duas empurrarmos, ao entrar escutamos gritos, haviam pacientes muito estranhos, feios, eles mesmos se machucavam apenas pelo prazer de ver o sangue escorrer por seu corpo, tinha um cheiro de coisa queimada... Era a coisa mais feia que eu já tinha visto nos meus 13 anos de vida. Na última cela tinha um senhor de mais ou menos 40 anos, seu nome era Ray Gollina. Ele conversava como uma pessoa normal:- Bom dia garotas, o que fazem em um lugar desses? - e nós respondemos:- Estávamos curiosas para saber o que tinha aqui! - e ele respondeu:- A curiosidade matou o gato -. Amanheceu, era quinta feira, estávamos tomando café da manhã e decidimos ir levar um pouco para Ray ele parecia ser legal (afinal a noite passada tínhamos conversado até amanhecer). Quando chegamos lá demos a ele os pães de queijo e o leite com chocolate, ele nos agradeceu e sorriu, ele tinha uma voz grossa e sólida. Fomos embora para nossa casa ao anoitecer de quinta-feira. Sexta feira eu e Mary nem queríamos saber da escola, queríamos que a aula acabasse logo para irmos ao hospício falar com Ray. Quando a aula acabou fomos correndo para o ponto de ônibus pegar um ônibus para ir para o hospício. Chegando lá fomos direto falar com Ray, conversamos até a hora de irmos embora, afinal sábado era nosso último dia no hospício. Nos despedimos de Ray e fomos para o segundo andar onde ficavam os dormitórios, fomos chamadas pelo Sr. Lázaro. Ele estava nervoso com agente, pois não nos tinha visto o dia todo dissemos então que estávamos no terceiro andar e ele disse:- Fazendo o quê? Lá pegou fogo já faz mais de trinta anos e todos os pacientes de lá morreram! -. Quando ele disse isso vimos umas fotos na parede de todos os que morreram e lá estava Ray. Foi muito assustador sábado fomos dispensadas e nunca mais lá voltamos.

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