segunda-feira, 31 de maio de 2010

Aparições

Em 1984 meu avô estava muito doente fomos morar na casa dele para minha mãe ajudar a tomar conta dele. A casa que agora pertences aos filhos de meu avô (inclusive minha mãe) é bem antiga são quatro casas em um quintal fora um quartinho com banheiro para hospedes e empregadas. Minha mãe morava na casa da frente. Meus avos e minha tia na do meio e nas duas ultimas dois inquilinos. Os meses se passaram e a saúde do meu avô ia se agravando. Nesse período a irmã gêmea do meu avô faleceu. Como ele estava muito doente resolveram não contar nada a ele. Passadas algumas semanas a saúde de meu avô piorava. Piorava. Então os 15 filhos de meu avô que moravam aqui em São Paulo resolveram dormir com ele para trocar a sonda que ele usava direto, socorre-lo em caso de algo ruim acontecer. Foi decidido que minha mãe e minha madrinha ficariam com ele durante o dia e os outros dormiriam com ele à noite. A primeira "vítima" foi meu padrinho (filho caçula de meu vô), ele foi dormir por volta das 9:30 hs e algumas horas mais tarde acordou com meu avô resmungando. - Ana. Ana. Ana. (esse era o nome da minha avó). Meu tio levantou e pensou ter visto minha avó em pé do lado da cama do meu vu. - Mãe vai dormir o pai da bem. A mulher não respondeu. Quando ele ficou de pé a mulher saiu em direção a cozinha. No outro dia meu tio foi falar com minha avó. Ela jurou de pés juntos que não era ela. Ele ficou com a pulga atrás da orelha e meu vu achava que era meu vu que estava ao lado dele. Meus outros tios também presenciaram o mesmo fato (foram cinco dias consecutivos) todos ficaram assustados e começaram a achar que minha avó era sonâmbula. Passada uma semana do primeiro dia da aparição. Eu cheguei tarde com meu pai de um passeio era umas 11:00 s da noite era uma sexta-feira e nós dois tínhamos ido jogar cartas na casa de um tio dele (eu adorava esses programas feitos com meu pai) Quando passamos pelo corredor vi uma senhora com a feição da minha avó a mesma maneira de se vestir tudo. Corri até ela, mas quando cheguei perto ela sumiu. Meu pai também tinha visto, me deixou com minha mãe e foi chamar meu tio no quarto do meu vô. Quando meu tio levantou foram ao quarto da minha tia e minha avó estava dormindo como uma pedra. Minha tia estava vendo teve e disse que ela estava dormindo fazia umas duas horas e não tinha levantado. Todos começaram a se apavorar.No sábado a tal senhora apareceu de novo e foi reconhecida pelo filho mais velho do meu avô. Era a irmã gêmea dele que havia morrido meses antes. Quando decidirão contar a verdade para meu avô, já era meio tarde, ele tinha piorado e foi internado e acabou falecendo, sem saber por ninguém, a não ser por ela (creio) que a irmã tinha falecido. Foram nove aparições consecutivas. Ninguém gosta de tocar nesse assunto até hoje, e para mim sempre falaram que era minha avó. Fui à única neta que viu, pelo menos a única que assumiu ter visto. Eu tinha 11 anos e meu avô faleceu no dia 08/01/1985. Colamos para o Jaraguá logo depois da morte dele

sábado, 29 de maio de 2010

A casa estranha

Oi pessoal, eu não aguentei e já vou adiantar a matéria de segunda IUASDHIASU, a casa !




Essa é a tão famosa casa que eu havia citado que iria postar no blog, e arrumando um erro da última postagem, ela está abandonada há mais de 20 anos, pois meus avós ainda não moravam aqui em Venceslau, moravam em São Paulo, e quando eles chegaram aqui, há uns 23 anos atrás, eles disseram que essa casa já existia, e já era abandonada, e desde então, há mais de 20 anos, essa casa NUNCA teve um morador, e porque será?!
Dizem que o último dono dessa casa morreu, e então, nunca mais ninguém teve a coragem de morar por ali, agora, será mesmo verdade, e o que será que essa casa esconde de tão misterioso ?!
Algum dia eu hey de descobrir IUASDHSIUA!

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A televisão

Eu, meu amigos e meus primos no dia 11/09/07 estávamos em minha casa. estávamos assistindo espíritos o filme, quando eu e meus amigos resolvemos subir para meu quarto para irmos pegar uma coberta porque estava frio. então percebemos que a TV do quarto de minha mãe estava ligada pensamos que ela estava programada para ligar sozinha, então desligamos ela. Passou um tempo acho que uns 10 ou 15 minutos ela liga de não e isso já era uma meia noite e 10, então todos subimos para desligar ela eu e meus amigos já estávamos com medo. desligamos de novo.(estávamos pensando que ela estava programada) quando fomos desliga-la meu cachorro chegou perto da sacada e começou a latir ficamos com muito medo porque ele ficava indo de um lado para o outro isso era umas meia noite e meia. Então no outro dia perguntamos para minha mãe se a TV estava programada para ligar sozinha -NÃO A TV NAO ESTAVA PROGRAMADA. ficamos com medo passamos a tarde toda com aquilo na cabeça então falei - SE A TV ESTIVER PROGRAMADA ELA VAI LIGAR HOJE TAMBÉM meu primo falou -SIM E VERDADE. Então tive a idéia de quando fosse a noite ás meia noite e meia fossemos lá no quarto para ver se a TV ligava. Chegou ás meia noite meia e fomos lá para o quarto ver se a TV ligava... E nada da TV ligar. DEPOIS DAQUELE DIA EU NUNCA VOU ESQUEÇER AQUELE DIA 11/09/07

quarta-feira, 26 de maio de 2010

O velho estranho

Desde pequena ouço meu pai contar que há um tempo atrás, quando ele trabalhava em uma construção no interior do Rio Grande do Sul, aconteceu um fato que ele jamais esquecerá. Havia um senhor muito estranho,já de idade que trabalhava com ele e mais alguns homens. Esse homem era + ou - o chefe da obra e morava bem ali perto. Tinha uma casinha humilde, cercada de mato, onde não havia ninguém morando perto. Eram só árvores, algumas plantações e a construção perto da estrada. Era uma quinta-feira de lua cheia e eles trabalhalhavam até tarde. Se aproximava das 22h e o velho perguntou as horas, com ar de preocupado. Meu pai disse,e ele foi perguntando de meia em meia hora. Foi daí que um dos homens disse ao meu pai: "Só cuidado, esse velho é muito estranho, acho até que é lobisomem." Meu pai achou um absurdo, falou que não acreditava nessas bobagens. Quando o velho perguntou as horas novamente,meu pai disse: "São 23:40". O homem largou tudo rapidamente e saiu apressado. O cara disse:" Viu? Tu tá duvidando?" Meu pai nesse momento já pensava na possibilidade. Resolveu seguir o velho, que seguia o caminho de casa. Ele entrou rapidamente, fechou a porta, verificou se as cortinas que cobriam três janelas de vidro(contando com a que tinha na porta)estavam bem fechadas. Meu pai nesse momento, suava de nervoso, esperando o que ia acontecer, quando foram chegando cachorros. De onde? Ele não sabia, mas os bichos iam em direção a cabana do homem.eles estavam furiosos,rosnando e uivando, cercaram a casa. Meu pai olhou o relógio - era meia-noite em ponto. Os cachorros ficaram como loucos, arranhavam a porta e o barulho que vinha de dentro da casa era assustador. A porta se abriu e o bicho não identificado saiu correndo. Meu pai se escondeu e só ouviu os gritos dos cachorros, como se estivessem sendo machucados. Meu pai foi embora. No outro dia bem cedo, quando voltaram para trabalhar, o velho estava enterrando os animais. Disse que não havia dormido a noite inteira porque tinha uma jaguatirica atacando os cachorros e teria matado três deles. Os órgãos dos bichos estavam para fora, meu pai ficou horrorizado com tudo aquilo, falou para o cara o que tinha visto e não duvidava mais. Eles seguiram trabalhando como se nada tivesse acontecido. Segundo o meu pai, não é na sexta-feira a transformação, como todo mundo diz, é de quinta pra sexta, à meia-noite. Isso foi real, algumas pessoas contam que esse homem ainda está vivo, mora no mesmo lugar e numa quinta-feira de lua cheia, à meia-noite...

terça-feira, 25 de maio de 2010

Sempre estarei com você

Nova música minha também galera *-*, uma música especial pela fase da minha vida que eu estava vivendo, mais que já passou :D

Sempre estarei com você

E hoje eu sei
O que eu sinto por você
E eu serei
O que você sempre quis

Não deixe o tempo
Curar essa dor
Dor que não entendo
Eu amor você, meu amor

Eu ouço você gritar
Dizendo eu amo você
Fica comigo pra sempre
Sempre estarei com você

Não quero acordar
Pra não te ver partir
Nunca me deixe só
Não podemos desistir

Eu vejo o sol
Eu vejo o mar
E o brilho das estrelas
Com você é o meu lugar

Não vão nos derrubar
Juntos iremos vencer
Vem comigo meu amor
Juntos a cada amanhecer

Eu ouço você gritar
Dizendo eu amo você
Fica comigo pra sempre
Sempre estarei com você

Não quero acordar
Pra não te ver partir
Nunca me deixe só
Não podemos desistir (2x)

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Bom pessoal, esse é o video mais falado até aqui, a do fantasma do elevador, ele foi gravado por uma câmera de segurança no elevador de um apartamento, então pra quem ainda não viu, está aqui, só que coloquem ele a partir dos 45 segundos, só besteira no começo ¬¬ IAUSDHUSAI

A boneca que vira o olho

Eu tenho 11 anos en numa noite de natal linda, minha mãe conta a história do natal - me destraindo para meu pai colocar o presente embaixo da árvore. Eu tinha ganhado uma linda boneca loira. Eu vi que quando eu abri a caixa, a boneca ali vi, ela era brava dentro da caixa e, quando tirei ela sorria. Minha disse que desdo começo ela ria. Eu tinha esquecido e como todo a crinca de 5 anos chama sua boneca de filha, disse - Só espera um minutinho que a mãe já vem. Vi ela caindo sobre a tv, onde a mão dela tocava um botão mudando de canal. Me lembro que era as chiquititas, a miki dizia não, como se a boneca tivesse dado uma resposta. Corri e tropessei numa cadeirinha ali. Como de propósito, a boneca caiu da mesa onde estava a tv nas minha pernas. Aí eu gritei. Minha mãe vinha correndo, disse a ela que queria dar a boneca, ela me perguntou o por quê. Eu não respondi e comecei a chorar em seus braços. No dia seguinte, acordei ao lado da boneca. Estava me aprontando para dar a boneca à minha amiguinha, vi que os olhos da boneca estavamn molhados. Nossa, eu quase desmaiei. Dei ela para minha amiguinha. Depois de 2 dias, veio correndo me devolvendo a boneca. Ela disse que onde ela ia, a boneca a acompanhava com olho. Ninguém mais queria boneca, então eu a deixei no porão. E toda noite de natal, eu escuto uma criança chorando, como se estivesse com medo, e vem do porão...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Disque-amizade

Em 1993 , Carolina era uma jovem de 19 anos , muito infeliz , porque seus pais eram muito rígidos . Ela não podia freqüentar barzinhos , nem danceterias e muito menos namorar . Por isto , no meio de suas colegas de faculdade , Carolina se sentia um E.T. A solidão sufocava cada vez mais esta garota , por isto ela se refugiava nas poesias que escrevia . Mas , um dia num programa de rádio , ela escutou sobre um serviço telefônico chamado Disque – Amizade , onde as pessoas ligavam para o número 145 e faziam amizades por telefone . Então , Carolina experimentou este serviço e gostou . Às vezes , ela ficava declamando suas poesias para o grupo que estava na linha . Até que um dia , uma das monitoras deste serviço , entrou no meio de uma declamação e perguntou : - Aqui é a monitora , alguém precisa de ajuda ? Então , Carolina , respondeu : - Não , obrigada . Assim , a monitora disse : - Eu escutei a conversa do grupo e gostei das suas poesias ! - Sou a monitora Cláudia , podemos conversar ? Desta maneira , Carolina e Cláudia ficaram amigas . Toda a vez que Carolina ligava para o disque – amizade , sempre falava com Cláudia . Até que três meses depois , Carolina estranhou um fato : Cláudia não estava mais conversando com ela . Então , ela telefonou para a agência que oferecia o serviço de Disque – Amizade , e , falou para a atendente : - Por favor , eu gostaria de saber se a monitora Cláudia continua trabalhando no Disque – Amizade ... Assim , a telefonista disse : - Só um minuto , irei verificar esta informação nos Recursos Humanos . Após três minutos , a atendente voltou e disse : - Lamento , a monitora Cláudia do Disque – Amizade já faleceu há dois anos . Depois desta informação , Carolina ficou assustada e pensou : - Como Cláudia pode ter falecido , há dois anos , se só há 4 meses estamos conversando ? Carolina ficou confusa , mas continuou ligando para o Disque – Amizade . Até que outro fato curioso aconteceu : Ela estava conversando com um rapaz , que tinha o pseudônimo de Samael , quando perguntou a ele : - Você tem um número de telefone particular para conversarmos com mais privacidade ? Assim , o moço respondeu : - Tenho sim é : 666 . Então , a garota exclamou : - Pare de brincadeira ! - Eu quero o seu telefone real ! Desta maneira , Samael , exclamou : - Eu já falei : é 666 !!!!! Assim , Carolina afirmou : - Então , eu desligarei o telefone e depois ligarei para o número 666 . E foi bem isto o que a jovem fez : ela saiu do Disque – Amizade e ligou para o 666 . Então , o número chamou duas vezes e na terceira vez , uma voz atendeu : - Boa – tarde , aqui é Samael ! Desta maneira , Carolina exclamou : - Como isto é possível ? ! Deste jeito , Samael disse : - Do mesmo jeito que sei que você está vestindo uma blusa vermelha , uma calça jeans e um chinelo preto . Então , Carolina notou que o rapaz estava falando a verdade sobre a sua roupa . Após isto , assustada , Carolina desligou o telefone . Mas , logo depois disto , o seu telefone tocou e a voz do rapaz disse : - Aqui é Samael ! - Nunca mais brinque com as forças do inferno ! Depois deste acontecimento , Carolina nunca mais ligou para o Disque – Amizade , mais conhecido como : 145 .

quarta-feira, 19 de maio de 2010

A faculdade assombrada

udo começou quando eu e alguns colegas da faculdade ficamos para estudar depois da primeira aula resolvemos ir à lanchonete enfrente da faculdade comer e tomar algo . Bem fiquei de frente para o portão de entrada papo vem papo vai e risadas quando de relance eu vi uma luz acender no quarto andar a princípio não dei muita bola continuei conversando com o pessoal. E dei mas uma olha para cima novamente a luz acendeu e apagou pensei comigo o tutor subiu para pegar uma carteira ou sei lá não liguei passou um tempo olhei de novo e vi uma sombra olhando para baixo onde estávamos sentados comendo e bebendo e conversado normalmente. No outro dia fui para a faculdade e quando entrei eu tive uma sensação de que tinha uma pessoa atrás me recepcionado a minha entrada senti um calafrio estranho bom não é nada pare com essa pira me enganei feio logo fui ao banheiro de repente pelo espelho vi tipo de vulto passando rapidamente quando olhei para traz não tinha nada nadinha era só a porta . Quando eu sai do banheiro ouvi um barulho que parecia um trovão pensei comigo caramba o que foi isso perguntei para o pessoal se tinham ouvido o estrondo no quarto andar da facu responderam que não ta deixei quieto. Aquilo começou a me incomodar e incomodar bastante sai da sala fui fumar um cigarro e comecei a olhar para cima no quarto andar por alguns minutos entrei novamente e senti a mesma coisa que tinha sentido anteriormente subindo para sala olhei no quadro e vi um vulto passando rapidamente fiquei sem reação . Cheguei na sala e perguntaram se eu estava bem respondi que sim. Mas eu não estava nada bem pensei e pensei resolvi ir até o quarto andar cheguei lá a porta estava trancada era bem antiga a fechadura também ninguém da faculdade tinha a chave nem o zelador bom passou-se algumas semanas tudo parecia estar normal que alivio . Mas como um velho ditado diz alegria de pobre dura pouco realmente. E começou tudo novamente e os barulhos ficaram ainda mais forte do eu tinha ouvido antes e outros alunos da facu ouviram e aparição ficou com uma freqüência maior nos banheiros masculino e feminino pelos espelhos e quadros nos corredores de cada curso . E muitos estudantes universitários cancelaram as matriculas por causa desta assombração do quarto andar. Eu mas um pessoal estamos lá na faculdade para finalizar a esta história conseguimos abrir a porta com marreta e vimos o que tinha no quarto andar era um templo da wicca estava com tudo as coisas de rituais antigo imagens dos deuses e deusas a sombra que vi era de uma antiga bruxa que morava no prédio onde hoje é faculdade que eu estudo . Antigamente quando Curitiba estava em construção muitas pessoas vieram morar para cá e de várias regiões também que na época era caçado pela igreja católica e opôs e templários encontrei este arquivos em um acervo da história de Curitiba apos encontrar estes arquivos tudo começou acontecer no prédio como já tinha citado há pouco. Mas hoje atualmente está sendo uma faculdade como as outras antes que me esqueça de mencionar um detalhe toda a sexta quando é lua cheia pelo ciclo lunar de 13 meses os padres das igrejas que tem ao redor da facu fazem uma missa para afastar os espíritos que residem no quarto andar era uma família que era praticante da wicca que morava no quarto andar.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

A missa dos mortos

Esta é uma das lendas mais tradicionais do Brasil. Existe um registro muito popular de fatos dessa natureza que aconteceram na Cidade de Ouro Preto, em Minas Gerais, no começo do século XX, por volta de 1900, numa pequena Igreja, que ficava ao lado de um cemitério, a Igreja de Nossa Senhora das Mercês, de Cima. Quem presenciou uma dessas missas, foi o zelador e sacristão da Igreja. Ele chamava-se João Leite e era muito popular e querido em toda aquela região. Conta-se que numa noite, já deitado, ele viu luzes na Igreja e pensando que fossem ladrões foi investigar. Para sua surpresa, viu que o templo estava cheio de fiéis, lustres acesos e o padre se preparando para celebrar uma missa. Estranhou todo mundo de roupas escuras e cabeça baixa. Ainda mais uma missa àquela hora sem que nada soubesse. Quando o padre se voltou para dizer o "Dominus Vobiscum", ele viu que seu rosto era uma caveira. Viu que também os coroinhas eram esqueletos vestidos. Saiu apressado dali e viu a porta escancarada. Que dava para o cemitério Do seu quarto, ficou ouvindo aquela missa do outro mundo até o fim.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Promessa é divida

Aconteceu em minha cidade, um fato muito curioso e assustador, a muito tempo falavam de um rapaz que era muito apaixonado por uma moça da alta sociedade,amor esse proibido pelos pais da moça por motivos financeiros. Os pais da moça juraram matar o rapaz, caso ele não se afastasse da jovem, então ele desistiu fugir, para que as coisas se acalmassem. Antes de seguir seu caminho ele disse a sua amada: no dia tal, em tal hora, virei te buscar, te pegarei a cavalo na varanda da sua casa, e saiu a galope, fugindo. Passaram-se 2 anos e ele cumpriu sua promessa, e voltou, no dia marcado e na hora marcada, lá estava ele. Posicionou-se perto da janela de sue amor e disse: venha amor, estou aqui, e a moça pulou sobre o cavalo e saíram a galope, para juntos constituírem sua família. Mais tarde a moça num silêncio assombroso ele com carinho lhe falou: nossa amor como à noite está linda! O cavalo então reagiu, ouviu-se então uma voz muito rouca que dizia: a noite está tão linda, que até os mortos resolveram sair de suas covas! Ela havia morrido. Nunca faça nenhum tipo de promessas! Você certamente voltará para cumprir!

quarta-feira, 12 de maio de 2010

A luz

Em uma fazenda do interior de Minas perto de minha casa, morava um senhor de aproximadamente 93 anos, não tinha nenhum parente ou conhecido. Não saia de casa para nada... Era um velho muito estranho... Certo dia foram até a casa deste homem,e o encontraram morto. A perícia disse que havia morrido há 5 dias atrás... Depois da morte deste velho, um dia, mais ou menos pela 1:00 da manhã, um certo rapaz passou na frente da casa para ir até a cidade(estava de trator)quando olhou atentamente para a porta viu uma luz pequena, parecida com a de um vagalume mas não saía do lugar e nem piscava. Não deu importância e seguiu seu caminho. Mais adiante, viu uma forte luz pelo retrovisor de seu trator, mas quando olhou para trás não viu mais nada... Ele ficou assustado e acelerou o trator mas, de repente, em sua frente, a mesma luz pequena que viu a pouco, estava ali sem sair do lugar e sem piscar, e esta luz sumiu... E esta luz apareceu novamente, ele acelerou. Mas quando passou em frente a um rio fundo, a luz aparece ao seu lado completamente gigante, com um brilho forte, completamente cegante. O rapaz desapareceu misteriosamente. Marcas de pneus levaram os detetives até dentro do rio. Quando encontraram o rapaz, ele estava pálido, em seu bolso encontraram uma foto do velho. Muitos dizem que o velho só queria uma companhia...Mas até hoje este mistério ainda não foi resolvido...

A estrada 273

Dizem que existe uma estrada brasileira que há muito não é utilizada, pois todas as noites, por volta das 03:00 am, aparece uma imagem de um menino de cabeça baixa e vestido apenas com um short bem no meio da estrada. Na cidade (bem pequena) próxima a essa cidade dizem que esse menino morreu (ninguém sabe como exatamente) em 1856, quando ainda estavam construindo a estrada 273. O grande mistério é que todas as pessoas que se aventuram a passar por essa estrada às 03:00 am em ponto desaparecem e no dia seguinte soma-se o número de pessoas mortas às unidades do número da estrada (se duas pessoas desaparecerem, a placa com o número da estrada aparecerá, no dia seguinte, como 275-riscado a sangue)...Há 10 anos o número está parado em 273, mas quem sabe um dia esse número misteriosamente não mude...

segunda-feira, 10 de maio de 2010

A lagoa que mata

Na cidade de Fortaleza, existe um bairro chamado Parquelândia, e nesse bairro existe uma lagoa. A famosa lagoa do Parangabussu. Em uma noite fria, oito jovens foram se aventurar nessa lagoa, mas nenhuns dos jovens sabiam que aquele local tinha sido antes um local de execuções de sacrifícios, e que muita gente havia sido morta naquele local! Um dos jovens que estavam lá resolveram fazer o jogo dos espíritos. Eles pegaram um pedaço de madeira que estavam solto nos matos e com uma caneta piloto, fizeram o alfabeto com letras grandes e pegaram o copo ainda virgem e colocaram no centro da madeira. Assim que o jogo começou, Yuri que era o mais velho do grupo começou a invocar os espíritos. Passou cinco minutos o copo se mexeu. Luiza, a mais medrosa, disse que era frescura de Rodrigo, ele estava mexendo o copo, mas não era ele! Logo após um vento muito frio e uma luz incandescente surgiu do lado das cercas de espinhos que havia perto das margens da lagoa. Camila pegou na mão de Lilith e as duas foram até as cercas de espinhos e avistaram que lá havia alguns túmulos em meios de lama, e uma risada macabra saía daquele local. Assim que as meninas voltaram, Paulinho, outro garoto do grupo, jogou o copo no chão. Ele disse não acreditar nessas bobeiras. Minutos depois tudo estava calmo e um dos meninos ascendeu um baseado, e foi fumar na beira da lagoa. Luiza estava perto, mas não estava fumando e avistou que bolhas saíam da água. Mas ninguém acreditou. De repente, um vulto passa e com toda a força puxa o corpo de Luiza para dentro dágua. Ela passa horas agonizando até morrer. Logo após o incidente de Luiza, uma força muito estranha toma conta do corpo de Paulinho. Ele fica muito estranho, porém estava possuído pelas forças do mal. Ele tenta matar Camila, mas Lilith não deixa. Ela e Rodrigo começam a falar umas frases que vai deixando fraco o espírito que estava no corpo do Paulinho. Mas isso não foi um bom sinal. O jovem se matou, jogou-se dentro da lagoa. Agora só restavam quatro jovens. Douglas resolveu ir buscar ajuda, mas esse não foi o melhor caminho. Um espírito que ele viu sair da água, um senhor já velho apareceu a ele e disse: TODOS DAQUI VÃO MORRER. ESSE É O LEMA DA LAGOA. QUEM ENTRA AQUI SE TORNA PARTE DESSE LUGAR PARA SEMPRE! De tão assustado, o mais jovem Douglas correu; mas no meio do caminho ele escorregou na lama e caiu até às águas da lagoa. Já era muito tarde, ninguém o ouviu gritar por socorro e ali mesmo ele ficou agonizando como Luiza. Seu grito se misturou com o piar da coruja e o som do trovão. Enquanto isso, os três jovens, Lilith, Camila e Rodrigo corriam voltando para casa. Eles não tentaram ir atrás de Douglas, pois o medo tomava conta de seus corpos. Naquela mesma noite, os três jovens resolveram não voltar para casa, apenas ir para casa do Rodrigo, pois ele morava sozinho e resolveram enterrar tudo o que havia acontecido. Semanas depois, Camila se arrumava no banheiro, e no espelho uma frase apareceu: NÃO TERÁS COMO ESCAPAR. QUEM AQUI ENTRAR NÃO SAIRÁ TÃO FÁCIL! Camila muito assustado tentou abrir o trinco da porta, mas algo a trancava do outro lado. A jovem já assustada notou que ao invés de água limpinha, uma água esverdeada em forma de lodo saía do chuveiro, e um vapor saía da pia. Algo muito sobrenatural agarrou Camila pelos cabelos e com a lâmina da gilete, cortou seus pulsos! Minutos depois, Lilith foi até ao banheiro e avistou que o chão estava coberto de sangue. Então ela correu até o quarto de Rodrigo e viu que ele tinha se enforcado. Ao lado de seu corpo um bilhete dizendo: NÃO TERÁS COMO ESCAPAR. QUEM AQUI ENTRAR NÃO SAIRÁ TÃO FÁCIL! Lilith ficou nervosa, não queria voltar para casa. Imediatamente ela ligou para polícia, e levaram os corpos para o IML. Depois de todos os incidentes... Lilith se internou em um hospital Psiquiátrico, para se tratar e esquecer todos os traumas daquela horripilante noite!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

A aposta na velha casa

Você não tem coragem de entrar naquela casa! Bruno ouviu calado aquela provocação, mas seu rosto ficou vermelho. Não gostava que o chamassem de covarde. E ainda mais na frente de toda a turma. Oito ou dez meninos da vizinhança. Tinha também a Renata, bonitinha que só, que estava lá com duas amigas. E o provocador era um sujeito muito chato, um tal de Neneco, que gostava mesmo de abusar e de se fazer de corajoso. Ele continuava: - Como é? Eu vou entrar na casa... Tu não vai, não? A casa era a mais maltratada daquela rua no bairro da Tamarineira, no Recife. Estava abandonada há anos. Onde antes era um jardim, crescia o mato. A fachada era apenas desbotada - não dava mais para saber qual tinha sido a cor da tinta que cobria a parede. Do telhado, pendia um lodo verde escuro. Quase uma ruína em meio às outras residências do lugar. Diziam que coisas estranhas ocorriam naquela casa, à noite. Barulhos estrondosos, com se móveis fossem derrubados. Também sons de pratos sendo quebrados. E ainda tinham os vultos, sombras inexplicáveis vistas através das janelas. As crianças da rua tinham medo até de passar em frente à casa de noite. Não foram poucos os que viram, e principalmente ouviram, os sinais das coisas estranhas que ocorriam lá. Os adultos tentavam negar. - Não é nada, não, menino! Casa velha tem muito rato, e rato faz “zuada”. É assim mesmo. Explicação besta pensavam as crianças! Fingiam que acreditavam, mas sabiam que a casa era mesmo mal-assombrada. E nem tinha porquê ser assim. Nada havia acontecido nada no local para justificar essa situação. Nenhuma tragédia ou crime. Também lá não devia haver botija escondida, pois a residência nunca teve morador rico. Segundo contavam os mais velhos, os últimos moradores da casa foram marido e mulher, um casal sem filhos que passou pouco tempo lá. Os dois viviam brigando por causa do ciúme do marido. Ele não admitia que a mulher trabalhasse fora, não queria nem que ela saísse muito à rua, nem que fizesse amizade com as vizinhas. A pobre, conforme diziam, vivia calada entre as quatro paredes, varrendo, lavando roupa ou fazendo comida. Era moça bonita, morena de olhos muito escuros, e talvez por isso o camarada a fazia prisioneira. Ele era militar, do Amazonas, e trouxera a esposa de lá por causa de uma transferência de quartel. O casal viveu às turras até a cheia do Rio Capibaribe que devastou o Recife em 1975. O bairro da Tamarineira foi um dos mais inundados. Avisados do perigo pela Defesa Civil, os moradores da rua saíram de suas casas antes que chegasse a água. O militar e sua mulher estavam ocupados demais brigando para dar ouvidos ao alerta. Imaginou-se que só deviam ter deixado a casa quando a rua já estava alagada. Imaginou-se porque ninguém viu eles saírem. Passaram-se dias até que a água baixasse. Os vizinhos voltaram para suas moradias e encontraram a casa dos vizinhos briguentos fechada. Os móveis destruídos permaneciam dentro dos cômodos cheios da lama fedorenta deixada pela inundação. Assim ficariam por décadas. O casal nunca. Mais voltou à casa. Poucas semanas depois da enchente a esposa oprimida mandou um cartão-postal para as vizinhas. Escreveu uma mensagem lacônica e otimista: "Agora estou bem. Voltei para Manaus. Abraços a todos. Abraços, Ivonete". Por que ela e marido militar teriam voltado tão rápido à terra natal? Por que nunca vieram pegar o que sobrou dos móveis na casa? Questão que continuaria sem resposta. Seguiram-se os dias, os meses e os anos - e casa lá, se transformando lentamente em ruínas. Soube-se depois que o imóvel pertencia "no papel" ao casal de amazonenses. Eles não demonstravam nenhum interesse em vendê-lo ou alugá-lo. Ficaria da mesma forma, esquecido, até que a prefeitura tomasse posse do terreno por falta de pagamento dos impostos. E nesse processo de decadência gradual, parecia que os fantasmas se apossaram da casa e dela fizeram morada. E, naquela noite, a casa seria invadida por Bruno e Neneco. Uma aposta de coragem. Não só pular o muro. Era preciso entrar mesmo na casa e trazer de lá alguma coisa para provar .E o combinado era não levar lanternas ou velas, apenas enfrentar a escuridão. Neneco foi primeiro: escalou rápido pelas grades do portão e caiu em pé no meio matagal do antigo jardim. Com um sorriso no rosto, foi até a porta principal que se abriu ao primeiro toque. - Como é? Não vem, cabra frouxo? Bruno pulou o portão quase tropeçando e caiu de joelho do lado de dentro. Levantou-se rápido, correu até porta e deu um encontrão em Neneco. - Sai da frente, Babaca! Eu entro primeiro! Bruno seguiu pela sala escura e fedorenta. O cheiro forte de mofo entrou no seu nariz. Seus olhos tentavam se acostumar a quase total falta de luz, mas era difícil. Ele só ouvia a respiração meio ofegante de Neneco, que vinha logo atrás. Decidiu tatear para encontrar um quarto onde pusesse a mão em algum objeto para servir de prova da façanha. Ficaria em silêncio para Neneco não segui-lo. Tocou as paredes úmidas até achar um portal. Era um outro cômodo onde parecia haver vários móveis. Um deles era uma mesa de cabeceira. Bruno apalpou a madeira podre e percebeu uma gaveta. O menino remexeu na gaveta e sentiu o que parecia ser um relógio. Era aquele o seu troféu. Poderia sair logo daquele lugar sinistro. Quando apertou o relógio de metal em sua mão, sentiu um arrepio. O ar do quarto escuro ficou gelado de repente. Bruno sentiu que havia mais alguém no ambiente. - Neneco, filho da... Parou a frase no meio quando se virou e percebeu que estava sozinho no quarto. Mas os calafrios continuavam. Tentou sair de mansinho e, ao dar o primeiro passo, ouviu um estrondo, como se alguma coisa muito pesada caísse no chão bem atrás dele. Bruno correu na escuridão sem saber para onde ir. Onde estava a porta da sala? A casa virou um imenso corredor de breu. Atarantado, começou a chorar quando ouviu um grito desesperado. Era Neneco!Bruno correu em direção ao grito e meteu a cabeça numa escada, dessas que se usa para trocar lâmpada. O berreiro vinha de cima, do forro do que deveria ser a cozinha. - Me tira daqui, to preso! Me tira daqui... Bruno subiu a escada e achou Neneco entalado numa portinha que havia no forro de madeira. Ele estava tentando ficar entre o forro e o telhado da casa para fazer barulho e apavorar o rival. Acabou preso. Por um segundo, Bruno até achou graça na situação. Mas logo foi tomado pelos arrepios e entendeu que precisava fazer alguma coisa para tirar aquele burro da dali. Já no alto da escada, agarrou as pernas de Neneco que se debatia em pânico. - Fica quieto senão não te ajudo, abestalhado! Neneco só chorava e balançava as pernas. Quando Bruno tentou agarrá-las para puxar, a escada caiu. Bruno ficou pendurado, se segurando em Neneco, e o forro velho não agüentou. Os dois foram para o assoalho e, por cima deles, veio a madeira carcomida. Bruno ficou tonto por um instante depois da queda, mas viu logo que não tinha se machucado. Ao seu lado Neneco chorava feito um bebê, pois tinha um corte enorme no braço esquerdo. Bruno viu bem o sangue escorrer porque, com o buraco no forro, a luz do poste da rua rasgou o escuro da casa. Bruno viu mais uma coisa no chão. Um crânio humano entre ele e Neneco. Ficou ainda mais horrorizado quando percebeu outros ossos humanos espalhados no chão. Bruno pegou Neneco pela mão e os dois saíram correndo e berrando. O tumulto foi grande na rua, naquela noite. As crianças chamaram os adultos e os adultos chamaram a polícia, por causa do esqueleto encontrado pelos meninos. Os policiais, por sua vez, chamaram os peritos criminais para recolher e examinar os ossos. Os técnicos descobriram uma farda do Exército junto à ossada. O sujeito provavelmente teria morrido no forro a muito anos. Seria o marido ciumento de Ivonete? Provavelmente. E a mulher seria tão fria assim a ponto de deixar o marido sozinho para enfrentar a enchente do Rio Capibaribe? Quem sabe? O fato é que, naquela noite, Bruno recebeu muitos olhares de Renata - bonitinha que só. Bruno virou herói por salvar Neneco, que foi levado para hospital e precisou levar alguns pontos. Bruno ainda guarda o relógio que achou na gaveta da casa com um troféu daquele momento medonho do qual ele conseguiu escapar. É um relógio masculino, de ouro, onde está gravado "Da sua esposa Ivonete". E a casa? Permanece abandonada, em ruínas. E assombrada.

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Sexta Feira 13

Eu e minha prima Adriane estávamos contando histórias de terror.. então meu pai contou que a muito tempo havia três garotas que não acreditavam nessa tal história de dia do azar.. hallowen então as três fizeram uma promessa: 1- uma das três tinham medo de água 2- a outra tinha medo de qualquer bicho 3- e a última tinha medo de altura.. então fizem um trato: - a que tinha medo de água entraria em um rio - a que tinha medo de altura, escalaria a árvore mais alta de todas - a que tinha medo de bicho teria que enfrentar algum. Então.. elas foram pro carro pra ir diretamente para a floresta pra fora da cidade no meio do caminho havia uma senhora muito feia , muito velha que parecia que havia morrido e voltado para o seu corpo há muito tempo.. e disse assim: "voltem! antes que seja tarde". As meninas riram e não acreditaram nela.. Então elas entraram no mato.. A que tinha medo de água estava se preparando para entrar num rio; a que tinha medo de altura foi trepando na árvore e a que tinha medo de bicho foi procurar um bicho.. No meio do mar.. A garota que tinha medo de água foi afundando.. Parecia que algo a tinha puxado e morreu afogada .. Em seguida a que tinha medo de árvore quando estava chegando no topo da árvore, apareceu a que tinha morrido afogada dizendo assim " EU AVISEI PARA VOLTAREM!!" então ela gritou.. e caiu morta. A que estava procurando um bicho, escutou o grito e saiu correndo indo para o carro.. Sorte que ela não se perdeu na floresta. Então na hora que chegou no carro, o carro não funcionava. Em seguida passou dois caminhões - um não havia ninguém dirigindo e outro estava com as duas meninas mortas. uma sem os braços nem as pernas e a outra estava sem as mãos e a cabeça. Então ela saiu no meio do asfalto e foi atropelada pelo caminhão que não havia ninguém.. Muito tempo depois, estudantes foram fazer uma pesquisa sobre o meio ambiente no local que elas morreram, e encontraram seus corpos ensanguentados. Estavam sem olhos, cabeça separadas, sem unhas, dentes, mãos separadas muito bizarras.

A cabra preta

Um dia, estava no sítio do meu avô, quando me deparei com uma cabra preta dentre as brancas, meu avô dizia que era obra do diabo quando era vivo, e naquele dia ele morreu. Diziam que ele tinha um pacto com o diabo e esse pacto não permitia revelar a ninguém que a cabra preta era "filha” do diabo, pois o pacto consistia em o Otávio (meu avô) não contar a ninguém sobra à cabra em troca da proteção do diabo, Mas quando meu avô me contou, umas duas horas depois ele sofreu um ataque cardíaco e sangrou por todas a aberturas (nariz, boca, olhos...) e de causa desconhecida. Eu fiquei sabendo dessa história pela minha avó, também falecida, falou que viu o meu avô conversando com o diabo, ele estava trancado no banheiro, e dizia que o diabo estava no espelho. Depois disso, eu não me conformo com a morte dos meus dois avós e sempre sonho com eles, e de acordo com a história, o próximo a fazer pacto com o diabo será meu pai.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Mudança

Julia e Rodrigo se mudaram para um apartamento novo. Estavam juntos há sete anos e eram muito felizes. Apesar de não terem muito dinheiro a oportunidade de compra apareceu inesperadamente e a proposta foi irrecusável, os antigos donos que se mudaram para outra casa e venderam o apartamento pela metade do valor real do imóvel e disseram que o pagamento poderia ser feito em seis meses. Depois de dois dias morando lá, Rodrigo saiu para trabalhar e Julia ficou em casa, pois era seu dia de folga. Segundos depois que Rodrigo saiu Julia escutou um movimento na sala e pensando que seu marido havia regressado. Para sua surpresa a sala estava vazia e ela ficou com medo de ficar ali. Ela estava no quarto quando escutou um sussurro. “Fecha a porta do quarto, rápido” – disse a voz. Nesse momento ela escutou uma voz grossa no corredor que dava para seu quarto. “Estamos sozinhos, eu posso fazer de você o que quiser.” – disse seguido de uma risada macabra. Julia agiu rápido e fechou a porta e quando olhou no corredor não viu ninguém e começou a chorar notando que estava sendo assombrada por espíritos malignos. Estava trancada no quarto, sem telefone e sem ajuda. Ali ela ficou por horas e horas até que Rodrigo veio para o almoço. Ele bateu na porta do quarto e Julia abriu, ela explicou tudo o que aconteceu. Rodrigo pensou que a mulher deveria estar sonhando ou delirando mas ele decidiu ficar em casa o resto do dia. Já de noite Rodrigo estava no banho, quando sentiu uma mão tocando seu ombro, ele se assustou e virou para ver quem era, mas só encontrou o vazio. Quis sair correndo mas não queria deixar a mulher mais impressionada. Ele sentiu que algo não estava certo, o terror o tomou completamente até que escutou uma voz. “Mate sua esposa, ela esta te traindo com seus amigos, vai tomar todo seu dinheiro e te jogar na sarjeta, sai daqui e a enforque, mate-a, mate-a, ela só quer seu mal.” – escutou ele repetidas vezes. Sem muito controle de si e já hipnotizado ele sai do banheiro e vai até o quarto onde Julia estava deitada na cama assistindo televisão. “Põe roupa seu pervertido.” – falou Julia sorrindo. “Algo errado Rodrigo? Que cara é essa?” – questionou ao ver a feição do marido. Rodrigo pulou na cama em cima de sua esposa e começa a estrangulá-la. Julia tentou gritar mas seu grito não podia passar pela garganta que estava sendo esmagada. Ela olhou ao redor de si e viu varias pessoas, todos vestidos de preto e davam gargalhadas ao ver a situação da mulher, ela pode então entender o que estava acontecendo, seu marido estava sobre a influencia de maus espíritos. Ela viu uma luz do lado de sua cama, e sua avó, que faleceu quando ela ainda era um bebê estava do seu lado. Julia pensou que estava morta e sua avó teria vindo buscá-la. “Segura na minha mão filha e repete o que eu disser, dentro de sua cabeça somente, não em voz alta.” – disse a senhora, começando a cantar o que parecia uma musica de oração. Aos poucos Julia foi retomando sua força e viu os espíritos que atormentavam seu marido, porém eles não riam e sim gritavam. Rodrigo caiu do lado da cama desmaiado e quando Julia olhou para cama, sua avó já não estava mais lá junto com todos outros espíritos. Ela correu até o telefone e ligou para sua irmã, que era uma médium e estava acostumada com tal assunto. Quando sua irmã chegou ao lugar andou por todos os cômodos, parecia estar muito assustada. “Julia, você e Rodrigo tem que sair do apartamento agora e não voltem mais, mesmo que eu tente limpar-lo, espíritos das trevas sempre irão retornar para te atormentar. As macumbas e rituais demoníacos que foram feitos aqui marcaram o apartamento para sempre.” – disse sua irmã. Quando Rodrigo acordou, ela contou tudo a ele e mostrou as marcas dos dedos no seu pescoço. Furiosos eles pegaram algumas coisas pessoais e saíram do apartamento para nunca mais voltar. Porém iriam até a casa dos antigos donos tirarem satisfação. Chegando lá Rodrigo bateu na porta da casa que estava escura e parecia vazia. Muito nervoso por quase ter matado sua esposa ele chuta a porta até arrombá-la. Quanto os três entram na casa viram que estava totalmente vazia. “Não mora ninguém nessa casa a mais de vinte anos. O casal de velhos que moravam aqui morreu há muito tempo, os filhos nunca entraram na casa, tinham medo de...” – disse uma voz vinda da porta de entrada. “Eu estive aqui há dois dias e eles estavam vivos, me venderam um apartamento e...” – gritou Rodrigo mas foi interrompido pelo homem na porta. “Eu te vi aqui, você conversou sozinho o tempo todo, achei que você era louco. Como ia dizendo, o casal era muito rico, diziam que tinham pacto com o diabo e me ofereceram por varias vezes para fazer o mesmo, eu como bom cristão me afastei deles, mas sempre eu via que vinham pessoas aqui e eu podia escutar os gritos de tortura e encantos diabólicos, por varias vezes chamei a policia, mas nunca encontraram nada, os dois filhos que tinham os abandonaram ainda muito jovens, quando os pais morreram doaram os móveis, mas eu nunca os vi entrar na casa.” – disse o homem. “Vocês foram vitimas desses espíritos, provavelmente queriam o espírito de Rodrigo.” – disse a irmã de Julia. Rodrigo deu um grito de terror. Quando os outros olharam, ali estavam os dois velhos com olhos vermelhos e sorriso tenebroso. Os quatro correram para fora da casa e fecharam a porta. Julia e Rodrigo se abraçaram por um longo tempo tendo em mente que agora deveriam recomeçar a vida do zero. Dizem por ai que o casal continua a procura de almas para coletar, então cuidado, a sua pode estar sendo observada agora mesmo...