segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Revendo retratos

Vendo-te assim, admiro

Teus traços de uma beleza discreta
De fina sensualidade
Alma bela, irrequieta


Teu olhar distante, me fascina
Quantos segredos guardados
Em cada gesto na fotografia
Quantos mistérios
Quem os decifraria?


Revejo-as uma a uma
Garimpando em cada detalhe
Desse olhar que tanto me intriga
Quantas incógnitas me oferecem
Essa curiosidade que me instiga
Aos poucos descubro belos traços
Na beleza sutil e sedutora
Na leveza dos gestos
No desejo da busca, do encanto
Que mostram cada fotografia
Vejo-te nelas, sem ter-te
E nelas, tenho tua companhia

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

As 13 almas benditas


Todos aqui já devem ter ouvido falar do terrível incêndio do Edifício Joelma (hoje chamado de Edifício Praça da Bandeira, localizado ao lado do Terminal Bandeira), que ocorreu em 1 de fevereiro de 1974.Um curto-circuito em um ar condicionado do 12º andar provocou o incêndio que tomou conta de 20 dos 25 andares, totalizando assim 179 mortos e 300 feridos. Muitas das 756 pessoas que se encontravam no local se salvaram, mas algumas acabaram por subir até o último andar e se jogavam em imenso desespero. Foram mobilizados caminhões de bombeiros de toda a capital, assim como algumas cidades próximas.Hoje, diversos mistérios rondam o Joelma. Vozes nos corredores, elevadores que sobem até o último andar sozinho, calor intenso e gritos. Mas um dos casos mais interessantes e até mesmo mais conhecidos é o caso das 13 Almas Benditas. Trata-se do corpo de 13 pessoas que foram encontrados em um dos elevadores. Após diversos testes, não foi possível a identificação dos cadáveres, devido ao temível estado em que se encontravam. Hoje, as 13 vítimas estão enterradas lado a lado no cemitério São Pedro. Muitas pessoas atribuem milagres a essas almas, que somente Deus sabe seus nomes. A Igreja Católica, oficialmente, não aceita o caso das 13 Almas Benditas e não as reconhece como milagreiras, apesar de o local ser palco de peregrinação e orações, que muitos dizem, terem sido alcançados.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A luz


E quando meu mundo parece cair
Quando a escuridão vai tomando conta
Conta de tudo
O abraço se torna o meu melhor amigo
O abraço me permite chorar em paz
Me permite sentir o amor que eu preciso
Um abraço que traz a luz
A luz que me permite enchergar melhor
Tudo o que eu preciso agora
É um abraço
Pra ter a certeza que meu mundo continua.


"Cristiano Brito"

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Tenho seu coração em minhas mãos





Penso no dia em que seremos felizes
No dia em que iremos nos amar
Ser só seu amigo não dá
Dói não poder te acariciar
Dói não poder te beijar
Mais uma coisa eu sei que terei pra sempre
De um jeito ou de outro
Sou feliz por ter seu coração em minhas mãos
Isso basta!


"Cristiano Brito"

Quando pensar em desistir


E quando pensar em desistir
Lembre dos motivos
Que te fizeram aguentar até agora
E quando pensar em desistir
Olhe para o céu
Veja a solução
Existe um Deus que está com você
E que nunca vai te deixar.


"Cristiano Brito"

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Um amor além da morte

Há meses, quando eu era solteiro, teve certo dia que resolvi baixar o filme do Mortal Kombat. Pra “embalar” fui procurar o meu jogo do Mortal Kombat, pra ir jogando enquanto baixava. Quando entrei no quarto, procurei e procurei. Nada. Não achava o tal jogo. Deixei a porta aberta enquanto eu procurava. Fiquei nervoso porque não achava meu jogo e dei um murro no criado mudo. Quando olhei, tinha uma mulher encostada na parede, ao lado da porta. Ela sorria. Fiquei assustado, fechei os olhos e quando abri, ela tinha sumido. Voltei pro computador pra ver o filme. Bem mais tarde, quando fui dormir, o jogo estava em cima da cama, como se alguém o tivesse colocado lá. Fiquei com medo, o guardei e dormi. Essa noite sonhei com essa mesma mulher morena que vi na porta. Ela me puxava pelo braço e dizia “Venha. Venha pra mim” eu disse “Não, eu não quero”, tirei meu braço a força e ela o arranhou, tentando fazer eu não soltar. Ficou um corte no meu braço. Quando acordei, eu tava com o corte no braço, de verdade, e meu lençol manchado de sangue. Contei pra amigos e ninguém acreditou. Meses se passaram e arrumei uma namorada. Teve uma noite em que eu levava minha namorada pra casa, e na volta, vi essa mulher encostada em um muro perto da minha casa. Ela chorava. Arrepiei de medo, e entrei em casa. No outro dia, à noite, fui dormir e meu computador ligou sozinho. Ele abriu direto no Word, onde tinha a mensagem “Não se esqueça do que passamos juntos”. Aí pensei. Talvez, na outra vida eu era marido dessa mulher, e ambos morremos. Eu reencarnei e ela não, e ela ainda me perseguia. Desliguei o computador e levei um susto. Ela estava ali, do meu lado. Ela se aproximava de um jeito macabro. Eu disse bem alto “Não sou mais quem você pensa. Sou outra pessoa agora, sinto muito, não tenho culpa”. Eu tava quase chorando de medo, ela colocou o braço perto do meu nariz, e desapareceu. Nesse mesmo segundo, senti como se tivesse levado um soco. Meu nariz começou a sangrar. Precisei ir ao médico. Depois desse dia, que já faz uns três meses, ela nunca mais apareceu. Eu espero que ela nunca mais volte mesmo.