segunda-feira, 5 de outubro de 2009

O motoqueiro sem a cabeça

Era uma vez, numa cidade do interior do Brasil, um grupo de meninos que gostavam de confeccionar e soltar pipas. Seus nomes eram: Marcelo, Pedrinho, Paulo e Henrique. Uma vez o grupo estava soltando pipas. Quando, de repente, um motoboy passou perto deles e o seu pescoço ficou ferido com o cerol das raias. Deste jeito, o motoqueiro perdeu o controle da lambreta, caiu e sua cabeça deslocou – se do corpo, misteriosamente, rolando para dentro do mato que estava à esquerda. Os garotos aproximaram – se da vítima e ficaram assustados ao perceber que o veículo pertencia ao rapaz que era filho de Dona Amália, a feiticeira do local. Então, desesperados, os moleques gritaram por socorro e telefonaram para os bombeiros. A ambulância resgatou o corpo. Mas as autoridades competentes vasculharam o mato, porém nunca conseguiram achar a cabeça da vítima. Os garotos pararam de fabricar e empinar pipas durante algum tempo.Até que um certo dia, Pedrinho estava passeando perto da floresta onde morava Amália. De repente, o garoto aproximou – se da casa e pela fresta da janela, avistou a bruxa com o corpo de um rapaz decapitado. Naquele momento, a feiticeira disse: - Já injetei a fórmula para que você vire um zumbi, filho! - Mesmo sem a sua cabeça, você se vingará de toda a criança que ousar empinar pipa com este cerol maldito que tirou – lhe a vida! Aos escutar estas palavras Pedrinho saiu correndo. Desta forma, ele chegou perto da sua turma e exclamou: - Gente, não vamos empinar pipa hoje de noite, não! - Pois eu vi a Amália com o zumbi do seu filho! - E o cadáver dele irá se vingar de toda a criança que soltar pipas! Assim Paulo comentou: - Larga de ser besta! - Se você não quer mais fazer parte do clube, não precisa inventar estórias. Então naquela noite os garotos foram empinar pipa, menos Pedrinho. Como um raio, no meio da brincadeira, uma moto furiosa chegou no local e dentro dela havia um motoqueiro sem cabeça que perseguiu os moleques, mas não atropelou ninguém. Dizem que até hoje, naquela cidade, quando alguma criança empina pipa feita com cerol, o fantasma do motoqueiro sem cabeça aparece.

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