terça-feira, 31 de maio de 2011

Outono de mim

São essas aves cegas

Que me rondam
E me lembram o que não presta
É esse cheiro de vomito
Com fumaça de cigarro
Que me deixa atônito
Com o rosto na janela de um carro


Melancolia esta que me segue
Solidão essa que não se despede
Nesse outono de mim
Que tanto me persegue


São pequenos detalhes dia
Que me afogam em profunda melancolia
E assim vejo a vida
Sinceras ilusões, doces fantasias


Para onde foste tu... Oh harmonia
Escondeu-se na loucura dos que sorriam
Para fazer em mim um outono de heresias


São às magoas do amanhã
Que marcam minha imagem
São os sussurros desta noite
Que escorrem minha face.

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