segunda-feira, 1 de agosto de 2011

Um amor além da morte

Há meses, quando eu era solteiro, teve certo dia que resolvi baixar o filme do Mortal Kombat. Pra “embalar” fui procurar o meu jogo do Mortal Kombat, pra ir jogando enquanto baixava. Quando entrei no quarto, procurei e procurei. Nada. Não achava o tal jogo. Deixei a porta aberta enquanto eu procurava. Fiquei nervoso porque não achava meu jogo e dei um murro no criado mudo. Quando olhei, tinha uma mulher encostada na parede, ao lado da porta. Ela sorria. Fiquei assustado, fechei os olhos e quando abri, ela tinha sumido. Voltei pro computador pra ver o filme. Bem mais tarde, quando fui dormir, o jogo estava em cima da cama, como se alguém o tivesse colocado lá. Fiquei com medo, o guardei e dormi. Essa noite sonhei com essa mesma mulher morena que vi na porta. Ela me puxava pelo braço e dizia “Venha. Venha pra mim” eu disse “Não, eu não quero”, tirei meu braço a força e ela o arranhou, tentando fazer eu não soltar. Ficou um corte no meu braço. Quando acordei, eu tava com o corte no braço, de verdade, e meu lençol manchado de sangue. Contei pra amigos e ninguém acreditou. Meses se passaram e arrumei uma namorada. Teve uma noite em que eu levava minha namorada pra casa, e na volta, vi essa mulher encostada em um muro perto da minha casa. Ela chorava. Arrepiei de medo, e entrei em casa. No outro dia, à noite, fui dormir e meu computador ligou sozinho. Ele abriu direto no Word, onde tinha a mensagem “Não se esqueça do que passamos juntos”. Aí pensei. Talvez, na outra vida eu era marido dessa mulher, e ambos morremos. Eu reencarnei e ela não, e ela ainda me perseguia. Desliguei o computador e levei um susto. Ela estava ali, do meu lado. Ela se aproximava de um jeito macabro. Eu disse bem alto “Não sou mais quem você pensa. Sou outra pessoa agora, sinto muito, não tenho culpa”. Eu tava quase chorando de medo, ela colocou o braço perto do meu nariz, e desapareceu. Nesse mesmo segundo, senti como se tivesse levado um soco. Meu nariz começou a sangrar. Precisei ir ao médico. Depois desse dia, que já faz uns três meses, ela nunca mais apareceu. Eu espero que ela nunca mais volte mesmo.

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